Para entrar na onda, inúmeros clones foram criados. Um deles é o Temple Castle Run 2, que te coloca para fugir de um castelo com um dragão furioso fazendo de tudo para acabar com a sua raça. Só ainda não entendemos o motivo do Temple no título, já que não encontramos nenhuma referência religiosa.
Um clone cheio de pompa
É difícil não se impressionar com dragões. Esses seres fantásticos geralmente são a maior representação de poder e destruição dentro das obras de fantasia nas quais participam. Então é justificável nos impressionarmos um pouco com a ideia de tentar fugir de um dragão, o que é aumentado com a música de entrada do título, digna dos épicos medievais.
Toda essa pompa é esquecida em meros cinco minutos de jogo. O imponente dragão se reduz a um plano de fundo à sua frente, junto a um exército furioso e um castelo ao lado. Seria interessante se tivéssemos animações com os elementos de plano de fundo, porém, todo o cenário que descrevemos acima mais se parece a um papel de parede no celular do que um jogo em movimento.
A ponte interminável
A fuga acontece em um ponte, que deverá ser percorrida, ao mesmo tempo que foge das bolas de fogo do dragão e das saraivadas de flechas lançadas pelo exército inimigo. Tudo isso enquanto tenta colecionar o máximo de moedas possíveis. Afinal, pra quê vida se temos dinheiro, não é mesmo? Os controles são semelhantes aos jogos do gênero. A corrida é automática, enquanto deslizar a tela de toque para a esquerda ou direita o coloca na linha correspondente. Não existem curvas, sendo necessário apenas desviar dos ataques indefinidamente. Não se preocupe com as moedas, pois não existe uma loja de itens no jogom logo, as moedas não possuem utilidade alguma.
Conclusão/Opinião
Temple Castle Run 2 conquistou alguma popularidade por conta de sua simplicidade e familiaridade ao gênero, porém não consegue se sustentar. Seus gráficos são comuns, com exceção do plano de fundo que estraga o clima estabelecido pelo jogo. Mesmo assim, esta ainda não é sua maior inconsistência, que está no próprio protagonista, um rapaz comum com roupas de nossa época percorrendo um cenário medieval.